quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Meu paizinho

O meu coração de filha com o braços bem abertos,
encerra a cortina do templo e a neblina aos servos.


O meu coração sem parada segue a trilha dos teus passos
através
de cidades, rios,
mares, campos e espaços.

O meu coração sem fronteiras, no seu doce caminhar,
percebe
cantante compressa, sabendo onde vai chegar.

O meu coração sem poesia, é um coração de poeta, buscando no chão
bem distante, as marcas
de um homem de guerra.

Ele percebe no tempo pegadas de um caminhar cansado,

do meu paizinho pregador, que só ensina o amor.


A sua bondade mansa, de vocação mui divina, ajuda os viajantes

desta longa e árdua lida.


Meu paizinho cominheiro, amigo dos desjornadas, guia-os a luz
celeste,
e cobrar? nunca por nada.

Meu paizinho andarilho, um dia vais descançar, agradecerei
tua guerra,
teu saber e
teu sonhar.

Ó meu querido paizinho sabendo tuas noites a orar aumentarei
minhas
forças pra sempre te acompanhar.

Caminheiro Samaritano, conhecendo tuas vit
órias, tuas alegrias,
me recordarei
de tudo, das madrugadas longas e frias que meu
paizinho passvas a orar, pelas
almas que pereciam, as quais tu subestes amar.

Meu paizinho caminheiro, que me ensin
ou caminhar, eu caminho nos teus passos com igual pressa de chegar.


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